Bitcoin pode atingir US$ 160 mil até dezembro, segundo projeções de analista internacional

Samuels Baravks
Samuels Baravks

O bitcoin pode estar a caminho de uma das maiores valorizações de sua história recente. Segundo o analista-chefe da Bitget Research, Ryan Lee, a criptomoeda mais conhecida do mundo pode alcançar a impressionante marca de US$ 160 mil até o fim de 2025. A previsão considera não apenas o comportamento técnico do ativo, mas também fatores estruturais como o fortalecimento dos fundos de índice atrelados ao bitcoin e a mudança gradual no sentimento macroeconômico global.

De acordo com Ryan Lee, mesmo com quedas pontuais abaixo de US$ 99 mil nas últimas semanas, o bitcoin demonstrou resiliência ao recuperar-se rapidamente e alcançar novamente níveis acima de US$ 107 mil. Essa recuperação em formato de “V”, conforme destacada por outros especialistas do mercado, reforça o papel do bitcoin como ativo de refúgio em tempos de instabilidade global. A crescente presença institucional na criptoeconomia, sobretudo por meio de ETFs, contribui para suavizar as oscilações do mercado e ampliar o apelo da moeda digital entre investidores tradicionais.

O bitcoin ainda enfrenta barreiras naturais no curto prazo, principalmente devido ao apetite mais moderado por risco por parte de investidores que monitoram com cautela o cenário geopolítico. No entanto, o analista da Bitget acredita que o BTC deve atingir entre US$ 110 mil e US$ 115 mil até o fim do terceiro trimestre. Já para o fechamento do ano, o bitcoin tem potencial de buscar patamares entre US$ 130 mil e US$ 160 mil, impulsionado por uma combinação de fatores técnicos e institucionais.

Além da trajetória do bitcoin, Ryan Lee também projetou um cenário otimista para o ethereum. A expectativa é de que a moeda possa alcançar valores entre US$ 2.600 e US$ 2.800 no curto prazo, com possibilidade de atingir até US$ 5.500 a médio e longo prazo. O otimismo se baseia no avanço das soluções de segunda camada e no crescimento da adoção da tecnologia blockchain em setores como finanças descentralizadas, inteligência artificial e identidade digital.

O fortalecimento do bitcoin como ativo de valor é observado também por outras figuras do mercado. Gadi Chait, do Xapo Bank, apontou que a velocidade da recuperação recente do BTC reflete sua crescente liquidez e integração às carteiras de grandes gestores. Segundo ele, os ciclos mais recentes demonstram que choques geopolíticos, embora ainda causem volatilidade, têm sido absorvidos com mais rapidez do que em anos anteriores graças à participação mais ativa de investidores institucionais.

A expectativa de que o bitcoin possa atingir US$ 160 mil até dezembro depende de uma série de elementos conjunturais. Entre eles, estão o comportamento dos juros globais, a estabilidade das relações internacionais e o ritmo de entrada de capital em ETFs cripto. A continuidade do cessar-fogo no Oriente Médio e uma possível retomada de crescimento nas principais economias podem reforçar a tese de valorização do ativo digital.

Atualmente, o bitcoin é negociado acima de US$ 107 mil e segue apresentando variações positivas, com alta de 2,1% nas últimas 24 horas. O movimento de recuperação ocorre após dias de tensão nos mercados, impulsionado pelo cessar-fogo entre Israel e Irã. Já o ether está cotado a cerca de US$ 2.427, com analistas acompanhando de perto os próximos suportes e resistências da moeda.

Se os fundamentos se mantiverem favoráveis, o bitcoin poderá entrar em uma fase de valorização acelerada nos próximos meses. O otimismo é compartilhado por parte da comunidade financeira, que observa com interesse o amadurecimento do mercado cripto e o fortalecimento das infraestruturas de negociação e custódia. Caso a projeção se confirme, o bitcoin poderá encerrar 2025 como o principal ativo de alta do ano, reforçando sua posição como reserva de valor digital.

Autor: Samuels Baravks

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